POLÍTICA

Vereador mais votado passa a apoiar o não pedágio na ERS-118

“Cobrar pedágio seria uma violência contra cidades pobres, como as nossas”, diz Léo da Costa

Cachoeirinha – O Movimento RS-118 Sem Pedágio passou a contar com o apoio do vereador mais votado de Cachoeirinha, Léo da Costa (PT). Ele se reuniu com o coordenador do Movimento, Darcy Zottis, para se atualizar sobre o tema e manifestar concordância com a pressão que deve ser feita para evitar que o Governo do Estado implante o pedagiamento na rodovia.

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“Essa luta é fundamental para retomada do crescimento econômico na região. Ao longo dos anos estamos vendo um Brasil e um Rio Grande do Sul se desindustrializando, muito por conta de tarifas e desincentivos para os pequenos empreendedore. Cobrar pedágio seria uma violência contra cidades pobres, como as nossas”, afirma.

Zottis explica que o movimento é suprapartidário, ou seja, está acima dos partidos. “Nós temos pessoas do PL e PT alinhados na defesa dos interesses da região”, destaca. Hoje, ainda não há uma definição se a RS-118 vai ou não ter pedágio. Lideranças do Governo Eduardo Leite já afirmaram que não haverá cobrança na rodovia, mas o governador ainda não fez um anúncio oficial.

O que está sendo estudado é a permanência da ERS-118 no Bloco 1 de concessões de rodovias, mas sem um anúncio oficial se que a duplicação do trecho de Alvorada e Viamão será feito com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) ou com investimento do grupo que assumir a concessão. O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, já afirmou que os R$ 140 milhões sairão do Funrigs.

Para Zottis, o melhor seria o uso de recursos da reconstrução do RS por conta de a obra ser executada com brevidade. O coordenador do Movimento acredita que o não pedagiamento da rodovia está praticamente garantido, mas ressalta que é necessário manter a mobilização. “A duplicação tem um custo baixo e contempla um trecho da 118 que serviu como corredor humanitário durante a enchente. É uma obra importante deste ponto de vista e também para o desenvolvimento da região”, destaca.

A ERS-118 deverá continuar no Bloco 1 de concessões e o custo para a manutenção da rodovia deverá ser diluído nos pontos onde haverá cobrança de pedágio em outras rodovias. Zottis ressalta que no Bloco 1 está prevista a construção da ERS-010, um projeto antigo para desafogar, principalmente, a BR-116.

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