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Após repercussão negativa, Câmara desiste de criar o 1/3 de férias
Vereadores que forem eleitos não terão um acréscimo e Câmara vai economizar R$ 331 mil
Cachoeirinha – A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Cachoeirinha fez uma retificação de pauta e alterou o projeto de lei legislativo que fixa o subsídio e que criava o 1/3 de férias válido a partir do ano que vem para quem fosse eleito ou reeleito no próximo domingo (6). O benefício acrescentaria anualmente nos salários dos parlamentares, chamado tecnicamente de subsídio, R$ 4.579,28. Considerando os 17 e o mandato de quatro anos, em valores atuais, a Câmara iria gastar R$ 331.391,18 a mais.
A Mesa Diretora, composta pelo presidente Edison Cordeiro; vice, Otoniel Gomes; e secretário, Gilson Stuart, foi pressionada depois que o site oreporter.net tornou pública a proposta. Teve vereador que foi cobrado por eleitor pelo ganho salarial que pretendiam aprovar. O presidente recebeu pedidos para retirar o adicional porque isso poderia trazer reflexos já que faltam apenas cinco dias para a eleição. O eleitor poderia deixar de votar para reeleger parlamentares como forma de protesto pelo gasto extra.
O projeto de lei mantém o 13º salário e fixa o subsídio em R$ 13.739,22. Segundo Edison Cordeiro disse à reportagem na noite desta segunda-feira (30), o valor é o atual recebido pelos vereadores, ou seja, não há aumento. Outros dois projetos fixando subsídios não tiveram alteração. Eles definem os salários do prefeito (R$ 22.297,40), vice (R$ 19.092,46) e secretários (R$ 12.239,87). Todos eles já tem direito ao 13º e 1/3 de férias.