Uma história contada através do campo – oreporter.net – Notícias de Cachoeirinha e Gravataí
Tudo começou na zona rural - Foto: Arquivo/oreporter.net

Uma história contada através do campo

A tecnologia e o desenvolvimento a favor da agricultura e do produtor

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Gravataí – A agricultura possui grande importância na economia mundial e brasileira. Em Gravataí não é diferente já que contamos com uma ampla área de cultivo e mais da metade do território é rural. A homenagem aos agricultores é justa e necessária, e um dia só deles foi estabelecido em 1960. O último domingo (28), foi o Dia Nacional do Agricultor, uma das profissões mais antigas da história e que contribui para o crescimento econômico, além de ser responsável por produzir a base alimentar e bens essenciais do dia a dia da população. A profissão vai muito além. Não existe feriado, finais de semanas, “muito cedo” ou “muito tarde”. O agricultor é um empreendedor e depende inteiramente de seu esforço para obter o sucesso.

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A Prefeitura Municipal por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Smaa) investe em diversos projetos para que a cultura agrícola seja ampliada e respeitada em nossa sociedade. “Nosso foco é que consigamos fomentar as cooperativas para que possam vender aqui dentro do município e os mercados que são daqui também possam comprar esse produto para revender a população”, explica Denner Gelinger, secretário Municipal da Agricultura e Abastecimento.

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Trazendo a tecnologia para o campo, gerando facilidade e agilidade em todos os processos, desde o preparo do solo até a colheita, a Prefeitura colabora com o produtor local e torna a atividade algo reconhecido no município. “Fazemos todo um trabalho em conjunto com o corpo técnico da secretaria para adquirir maquinário e conseguirmos tornar o trabalho do agricultor algo mais otimizado. O plantio é rápido e a reabilitação das terras também. Antigamente, a plantação era somente familiar e o trabalho pesado feito a mão”, conta Luciano Simete, operador de trator da Smaa.

Uma vida no campo

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Nascido em Horizontina, o agricultor Ricardo Langwinski, hoje com 71 anos, fala emocionado de sua trajetória. Desde jovem, quando acordava às 3h30 da manhã para cuidar do gado e da ordenha, até os dias de hoje – aposentado, pai de quatro filhos e vô de nove netos. “Era uma vida sofrida e difícil. Tínhamos que estar de pé muito cedo, porque como todo o trabalho era manual, levava muito mais tempo”.

Morador da Morungava desde 1970, o agricultor e a esposa Alice residem a um mês no sítio Regalo. “Dizem que essa palavra significa presente. E é o que esperamos do tempo que ainda temos. Que cada dia seja de descanso e uma benção”. 

Segundo seu Ricardo, devido as heranças, muitas terras foram divididas e a procura por utilizar o campo como local de lazer e descanso tem sido muito intensa. “Falta o intercâmbio. O interior está mais evoluído, porém não somos rurais e nem urbanos. Com os projetos da Prefeitura, é possível ver o incentivo para que nossos jovens estudem e possam trazer estas novas informações e ideias para o campo. Para que a agricultura permaneça sendo importante e fonte de renda”.

A data

Criado através do Decreto de Lei nº 48.630, de 27 de julho de 1960, o Dia do Agricultor foi estabelecido pelo presidente Jucelino Kubitschek em comemoração ao aniversário de 100 anos da fundação da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, em 1860, por Dom Pedro II. Hoje o Ministério da Agricultura.

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