Alunos surdos fazem campanha para divulgar o Setembro Azul – oreporter.net – Notícias de Cachoeirinha e Gravataí
Divulgando o alfabeto dos surdos - Foto: Douglas Glier Schütz/PMG

Alunos surdos fazem campanha para divulgar o Setembro Azul

O mês lembra a importância da inclusão e, no dia 26, é celebrado o Dia Nacional do Surdo

Gravataí – Assim como o Setembro Amarelo aborda a valorização à vida e a importância da saúde mental, o Setembro Azul trabalha a conscientização sobre as conquistas e lutas da comunidade surda. Dessa forma, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Especial para Surdos (Emees) está fazendo um trabalho de divulgação da instituição e das atividades deste mês.

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A professora Fabiana Pons e os alunos Gabriel Piasseskui de Oliveira e Marcus Vinícius Costa Deus estiveram na última terça-feira (10), visitando a Prefeitura de Gravataí. Na ocasião eles entregaram marca-páginas com o alfabeto manual e dados da escola. A intenção é divulgar a instituição e a necessidade da discussão sobre a comunidade surda. “Esse mês é importantes pois falamos bastante da quebra de barreiras que essas pessoas encontram. Por isso, para os alunos e familiares estamos com uma programação durante todo o período. Serão palestras, atividades e curso de Libras gratuito, para promover essas discussões”, contou Fabiana.

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A escola

Gravataí faz parte de um pequeno grupo municípios que têm uma escola inclusiva para deficientes auditivos, na Região Metropolitana. Com 23 anos de funcionamento a instituição atende aproximadamente 32 alunos. Atualmente situada na Rua Adib Teixeira Chedid, 25, a instituição atende alunos da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental.

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O significado do azul

A cor remete à Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas identificavam as pessoas com deficiências e os surdos com uma faixa azul no braço. Em 1999 que a cor se tornou motivo de orgulho. Ao final do XIII Congresso Internacional da Federação Mundial dos Surdos, na Cerimônia da Fita Azul, sete pessoas surdas e ouvintes assinaram um documento que comemora às línguas e culturas das pessoas surdas. O Dr Patty Ladd, que escreveu o texto, utilizava, no seu braço, um lenço azul, como os nazistas faziam, mas dessa vez para demonstrar o orgulho da sua identidade.

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