Diagnóstico e manejo são fundamentais no controle da asma infantil

A asma é uma das doenças respiratórias mais comuns na infância e está entre as principais causas de hospitalizações pediátricas no Rio Grande do Sul. Caracterizada por crises de tosse, chiado no peito, aperto torácico e dificuldade para respirar, a condição é provocada pela inflamação das vias aéreas, que se estreitam temporariamente e dificultam a passagem do ar.

O pneumologista pediátrico Paulo Márcio Condessa Pitrez, da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), explica que a asma costuma surgir nos primeiros anos de vida e pode persistir até a fase adulta. Segundo o médico, o acompanhamento contínuo é necessário para evitar complicações.

“A doença pode ser controlada com a identificação dos fatores desencadeantes, como infecções virais, poeira, ácaros, fumaça e perfumes. O tratamento deve ser individualizado, com uso de broncodilatadores e corticosteroides inalados, quando indicados. A educação das famílias e o diagnóstico precoce são fundamentais para o controle da doença e para que a criança mantenha uma rotina regular”, explica Pitrez.

Apesar de ser crônica, a asma pode ser controlada com o uso adequado de medicamentos. Crianças com quadros moderados ou graves podem necessitar de medicação preventiva diária. Segundo a SPRS, o tratamento permite que a maioria das crianças participe normalmente das atividades escolares e recreativas.

Levantamentos mostram que a asma é uma das principais causas de faltas escolares e internações hospitalares entre o público infantil. A identificação precoce dos sintomas, o controle ambiental e o uso correto da medicação contribuem para a redução das crises e dos impactos na rotina das crianças.

Mais informações sobre diagnóstico, prevenção e controle da asma infantil estão disponíveis no site da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) ou podem ser obtidas com um pneumologista pediátrico.