Combate à dengue segue em Cachoeirinha e denúncias podem ser feitas
Cidade tem em torno de 3,8 mil casos e cinco pessoas já morreram
Cachoeirinha – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Setor de Vigilância Ambiental, está reforçando as estratégias de combate à dengue em Cachoeirinha. Neste último ano de 2024 houve o registro de aproximadamente 3.800 casos confirmados e cinco óbitos, as ações visam conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Armadilhas e monitoramento
Uma das iniciativas mais relevantes é a instalação de 150 armadilhas para captura de ovos do mosquito em todos os bairros do município. A cada 15 dias, esses dispositivos são recolhidos para análise e contagem dos ovos, permitindo o monitoramento das áreas mais infestadas. Esses dados orientam as ações prioritárias de controle do vetor.
Borrifação Residual Intradomiciliar
Nas semanas em que as armadilhas não são recolhidas, equipes realizam a Borrifação Residual Intradomiciliar. Esse método consiste na aplicação de um inseticida nas paredes internas das casas localizadas em áreas com maior índice de infestação. O produto, fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde, tem efeito prolongado, atuando por até quatro meses após a aplicação.
Visitas a Pontos Estratégicos
Com periodicidade quinzenal, agentes de saúde também inspecionam Pontos Estratégicos como borracharias, lavagens automotivas e floriculturas. Esses locais apresentam maior risco de proliferação do mosquito devido à presença de recipientes que podem acumular água parada.
Vacinação contra a dengue
A vacina contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. O esquema vacinal inclui duas doses, aplicadas com intervalo de três meses, protegendo contra os quatro sorotipos do vírus. A imunização está sendo realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde e Estratégias de Saúde da Família do município.
Cuidados e orientações à população
A SMS reforça que a população deve adotar medidas preventivas, como:
- Eliminar recipientes que possam acumular água parada.
- Instalar telas nas janelas.
- Usar repelentes regularmente.
- Procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares ou fadiga intensa.
Casos de risco, como focos do mosquito em terrenos baldios, podem ser denunciados ao Setor de Vigilância Ambiental pelo telefone (51) 3041-8656.