Prefeitura explica porque o contrato da iluminação é mais caro – oreporter.net – Notícias de Cachoeirinha e Gravataí
Curitiba, na Anair, foi a primeira a receber as novas luminárias - Foto: Reprodução

Prefeitura explica porque o contrato da iluminação é mais caro

Contrato anterior não tinha serviços que não fossem a troca de lâmpadas com defeito

Cachoeirinha – O contrato emergencial da iluminação pública em Cachoeirinha é quase três vezes mais caro que o anterior devido a ampliação dos serviços. O secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Cléo Pereira, explica que o contrato da IPC Serviços de Iluminação Pública Cachoeirinha Ltda, previa somente a troca de lâmpadas que apresentassem algum defeito. A prefeitura, não tinha, então, como solucionar problemas como os causados no temporal ocorrido em agosto do ano passado.

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Além disso, em muitos pontos da cidade, as lâmpadas antigas não foram trocadas por LED. Outro problema é que as trocas de luminárias defeituosas ocorriam durante o dia e diante disso o técnico não via que na mesma rua outras lâmpadas poderiam estar queimadas.

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“A outra empresa tinha apenas uma equipe e um caminhão. A que pretendemos contratar, vai ter dois e vai trabalhar à noite e finais de semana. Ela também deverá fornecer lâmpadas, braços metálicos e alguns postes. Esses são alguns exemplos dos serviços a mais que a gente não tinha e precisa. Por isso, é mais caro”, explica Cléo. Outra questão é que a empresa teria saído de férias coletivas no final do ano passado sem avisar a prefeitura, deixando a cidade sem manutenção no sistema.

A IPC, conforme o contrato, deveria fazer a troca de 10,7 mil lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio por LED. Ela receberia apenas o que fosse economizado no gasto com energia durante cinco anos. Uma auditoria está sendo realizada para apurar se a IPC fez exatamente o que estava previsto no contrato.

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A média mensal que a empresa vinha recebendo no ano passado foi de R$ R$ 279.456,08. Comparando os dois contratos, o novo é 2,56 vezes mais caro. Se antes a prefeitura não tinha desembolso, pois repassava o que economizava no gasto com energia, pelo novo contrato ela usa o valor economizado para pagar a Rosa Sul, mas precisa desembolsar R$ 435.043,92 a mais por mês, o que dá um gasto extra de R$ 2,6 milhões em seis meses. A empresa de Montenegro venceu a disputa com uma proposta de R$ 4.287.000,00. O resultado do pregão, realizado em ferramenta do Banrisul, ainda não foi homologado. Alguns trâmites burocráticos precisam ser cumpridos.

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