Roque Lopes

Opinião: Zucco decreta o fim do PL de Mano do Parque em Cachoeirinha

Presidente do partido obrigou Mano do Parque a ser candidato a prefeito

O deputado federal Luciano Zucco decretou o fim do PL em Cachoeirinha por querer apoiar a reeleição do prefeito Cristian Wasem. O único vereador do partido, Mano do Parque, iria disputar a reeleição para se manter no Legislativo tendo como candidata a prefeita na chapa pura Claudia Frutuoso. Zucco se sentiu seduzido pelo apoio à reeleição de Cristian e Mano do Parque não concordou. Zucco é o presidente do partido em Porto Alegre, onde o MDB de Sebastião Melo tem como vice Betina Worm, do PL, e tem forte influência na Executiva Estadual.

O Tenente Coronel ordenou, como se faz no Exército, que o vereador iria para o sacrifício, sendo candidato a prefeito, mesmo sem nenhuma chance de se eleger. A crise no PL fica evidente só dando uma passada pelas redes sociais dos envolvidos. Claudia Frutuso se apresentava como pré-candidata a prefeita e depois da convenção de sábado, onde virou vice, silenciou. Mano também.

Não é de hoje que Zucco, com passagem sem expressão pela Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, se envolve em polêmicas. Já passou por três legendas. Se elegeu pelo PSL, foi para o PL e logo depois, Republicanos. Depois, retornou ao PL.

Se estivesse em uma guerra, já teria sido abatido por não saber para onde ir no campo de batalha. Agora, acaba com o partido em Cachoeirinha por tirar de Mano a chance de se reeleger vereador. Autoritarismo, puro. Não prejudica apenas o PL e Mano, mas a direita bolsonarista. Quem comemora é Gelson Braga, do Parque da Matriz, que se elegeu depois de postar vídeos vivendo o drama da Covid em uma cama de hospital.


Erramos: Zucco é o presidente do PL em Porto Alegre e não do Estado.

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