POLÍTICA

Nova eleição em Cachoeirinha pode ser em junho ou novembro

TSE já fixou as datas e a mais próxima é junho; depois, só em novembro

Cachoeirinha – A eleição suplementar para escolher o novo prefeito e vice de Cachoeirinha já tem datas preestabelecidas, bastando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) escolher uma. Os dias em que poderão acontecer novas eleições em 2022 foram estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio da Portaria TSE nº 685/2021, publicada em 21 de outubro do ano passado.

São oito ocasiões ao longo do ano nas quais a logística da Justiça Eleitoral estará mobilizada para a realização dos pleitos e para a captação e totalização dos votos. Assim, em 2022, poderão ocorrer eleições suplementares nos dias 23 de janeiro, 13 de fevereiro, 13 de março, 3 de abril, 15 de maio, 5 de junho, 27 de novembro e 11 de dezembro.

Duas datas já passaram. A próxima é 15 de maio e não daria tempo de a Justiça Eleitoral fazer toda a mobilização necessária. Já em 5 de junho seria possível tomando por base o que aconteceu em Garibaldi. A eleição, ocorrida em 3 de abril, foi marcada no dia 27 de fevereiro. Neste caso, o prefeito e vice tiveram os diplomas cassados no final de novembro e o TRE utilizou o prazo de 90 dias e no meio dele teve o recesso forense.


O TRE tem até 90 dias para marcar a data. Se for rápido como no desfecho do julgamento da chapa Miki Breier e Maurício Medeiros, poderá publicar já na semana que vem a nova eleição. Caso não seja em junho, a data do pleito será em 27 de novembro. Não há previsão legal de a eleição suplementar ser realizada junto com as eleições gerais em outubro.

A marcação da eleição para junho traria, em tese, benefício para as candidaturas que estavam na rua em 2019. Também poderia trazer pontos positivos para o presidente da Câmara, Cristian Wasem (MDB), cujo nome está em evidência. Mesmo ele tendo assumido o cargo de prefeito interino, poderia concorrer e já há jurisprudência sobre isso.

Antigos nomes e já com uma trajetória política, como o de José Stédile (PSB), não encontrariam muitas dificuldades em uma campanha relâmpado. O prazo curto só prejudicaria uma candidatura nova de alguém que esteja fora do cenário político. O vice-prefeito, Maurício Medeiros, mesmo cassado, poderia concorrer, mas para isso teria que convencer o partido, o MDB. Medeiros não foi punido com a inelegibilidade por 8 anos, como Miki Breier.

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