CACHOEIRINHA

Morre acusada de matar e queimar o pai e a madrasta

Ela foi internada para tratar uma infecção e acabou morrendo devido a complicações

A mulher acusada de matar e queimar o pai e a madrasta em uma churrasqueira morreu ao sair da prisão para tratar uma infecção. Cláudia de Almeida Heger estava presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba acusada de matar o pai, Rubem Heger, de 85 anos, e sua esposa, Marlene dos Passos Stafford Heger, de 53 anos, em 2022.

Ela acabou presa três meses depois do desaparecimento do casal em Cachoeirinha, onde morava. O filho de Cláudia e neto de Rubem, Andrew Heger Ribas, contou em delação que a mãe foi a responsável por matar o casal. Depois, para se livrar dos corpos, ela os colocou em uma churrasqueira. Foram 36 horas para os corpos serem consumidos pelo fogo abastecido com lenha e carvão.

Cláudia foi transferida na última quarta-feira (19) para o Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova para tratar uma infecção. Ela morreu no dia seguinte. O atestado de óbito aponta que as causas foram complicações relacionadas a comorbidades, incluindo diabetes, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.

O julgamento dos acusados da morte do casal seriam julgados em novembro do ano passado e o júri foi cancelado pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Cachoeirinha para a realização de perícias. Andrew segue internado no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre, considerado inimputável devido a uma condição psiquiátrica. Com a morte da acusada de matar e queimar o pai e a madrasta, uma nova data para o júri não será marcada.


Nota da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo

“A Polícia Penal informa que a apenada em questão foi transferida ao Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, na última quarta (19), a pedido do médico responsável da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde estava recolhida desde maio de 2023. No dia seguinte à internação, ela veio a óbito. O atestado aponta como causas do falecimento complicações devido à comorbidades: apenada tem registro de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.”

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