Juliano Paz prepara reforma geral de unidades de saúde e outros prédios
Estudo está sendo completado e obras serão feitas conforme disponibilidade de recursos
Cachoeirinha – O estado precário da maioria unidades de saúde em Cachoeirinha, além de outros prédios utilizados para serviços prestados à população, deverá mudar nos próximos meses. Segundo o secretário da Saúde, Juliano Paz, no ano passado foi iniciado um levantamento completo das necessidades de 22 prédios.
Uma das unidades com mais problemas é a Osvaldo Cruz, no Parque Silveira Martins. No local também funciona o Serviço da Assistência de Enfermagem (Sae), responsável por exames e orientações sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis. Esta semana, o vereador Marco Barbosa chegou a fazer uma fiscalização em um dia de chuva e encontrou corredor e salas molhadas devido a infiltrações.
“É assim que a Secretaria da Saúde recebe os seus pacientes. Há tempos viemos cobrando melhorias nesses locais, mas até agora nada foi feito, como podemos verificar nas fotos. A chuva inunda a Unidade, médicos, enfermeiros e pacientes têm que lidar com a insalubridade da saúde pública. Além disso, o telefone da Unidade não funciona e o agendamento de consultas por aplicativo não está permitido”, escreveu o parlamentar em seu perfil no Facebook.
Nas fotos é possível ver mofo no teto e a pintura da laje descascando. Pelo chão, baldes espalhados e papelões no piso, alternativa encontrada por servidores para evitar que tudo fique alagado. A água chega a escorrer por paredes, inclusive em partes onde há instalação elétrica.
“Os problemas estruturais nas unidades de saúde de Cachoeirinha não são de agora. São de 20 anos. O vereador sabe disso. Em vez de ficar só apontando problemas que todo mundo sabe, deveria fazer como outros vereadores que estão no ajudando e viabilizando verbas de emendas parlamentares com seus deputados”, afirma o secretário da Saúde.
Nesta quinta-feira (7) ele já fez uma análise preliminar do memorial descritivo do que precisa ser feito em todos os prédios. Não será possível fazer uma licitação para o conjunto de reformas em função do custo total que está sendo apurado. A ideia é começar pelos casos mais graves, como da unidade Osvaldo Cruz.
“Nós temos recursos de emendas parlamentares, da Saúde e o prefeito Maurício Medeiros também já nos garantiu um aporte de verba para que possamos reformar telhados, fazer pintura e trocar pisos, entre outros reparos que são necessários”, explica Paz. A previsão é de que a primeira licitação seja realizada nos próximos meses e as primeiras obras iniciem ainda esse ano.