Gravataí

Escola Municipal Paulo Freire comemora 24 anos de história

Instituição foi presenteada com artes em grafite da artista Dâmaris Felzke

Gravataí – A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Paulo Freire, que atende alunos do 6º ao 9º ano, comemorou o seu 24º aniversário na última semana. Para celebrar a data, a instituição promoveu um projeto que contou a história da Emef e também recebeu artes em grafite da artista Dâmaris Felzke, que homenagearam o educador que dá nome à escola e a escritora Carolina Maria de Jesus.

Publicidade
Publicidade

O projeto intitulado “Aniversário da Emef Paulo Freire – 24 anos dedicados à educação”, promovido pela professora Fábia Vaniz de Oliveira Haas, foi feito durante as aulas de Arte e Língua Portuguesa, em conjunto com as atividades da biblioteca da Escola que é chamada de Carolina Maria de Jesus. O nome foi escolhido para homenagear a escritora que é moradora da periferia e também para representar as mulheres negras. O acervo da biblioteca tem quase 2 mil livros.

Publicidade

O objetivo do projeto foi homenagear a história da instituição e valorizar a trajetória como importante espaço de aprendizagem da comunidade. Dentre as atividades propostas, os alunos participaram de uma palestra sobre o processo de criação artística de grafite com Dâmaris. Os estudantes também puderam acompanhar a grafitagem, ao vivo, dos paineis de Paulo Freire e Carolina Maria de Jesus. Além disso, a escola também promoveu o 1º Concurso de Caricatura da Emef Paulo Freire.

A professora Fábia Vaniz, que trabalha na rede municipal de ensino há 27 anos e coordenou o projeto, explica que tudo isso nasceu por meio do livro “A casa e o mundo lá fora”. “Nós lemos uma parte do livro no qual a prima de Paulo Freire, quando criança, trocava cartas com ele, enquanto morava no Chile. Por isso, convidei as crianças para escreverem uma carta descrevendo para uma pessoa querida como é a escola delas”, contou.

Publicidade

Dâmaris conta que foi maravilhoso participar das comemoração e que se sentiu muito acolhida por toda a equipe da escola. Ela explicou também que levar o grafite, rap e o break para as escolas aproxima os alunos das artes contemporâneas. “Eles [os estudantes], muitas vezes, conseguem identificar essas artes na própria cidade, a maioria deles já gosta, inclusive. E entendendo o contexto histórico e toda as informações a respeito, se sentem parte dessa cultura. Logo, trazer isso para a escola, aproxima e incentiva os jovens a estudar a cultura, dando a oportunidade de revelar grandes talentos dentro desse meio”, concluiu.

Mostrar mais

Artigos relacionados

error: Não autorizamos cópia do nosso conteúdo. Se você gostou, pode compartilhar nas redes sociais.