Deputado diz que método escolhido por Miki está errado – oreporter.net – Notícias de Cachoeirinha e Gravataí
Deputado, ao lado de Leonel Matias, participaria da audiência da OAB/RS

Deputado diz que método escolhido por Miki está errado

  • Roque Lopes

O deputado estadual Zé Nunes (PT), que foi prefeito de São Lourenço do Sul dois mandatos, acabou se deparando na noite desta terça-feira(29) com a ocupação da Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, quando chegou para a audiência pública da Subseção da OAB/RS de Cachoeirinha, que não aconteceu.

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Ele contou que vem acompanhando a greve dos municipários e argumenta que Municípios vêm enfrentando uma situação difícil pela retração da economia com reflexos na arrecadação. “Eu venho acompanhando os acontecimentos daqui, que já se transformaram em um debate estadual e até nacional. Obviamente que a vida dos servidores e de suas famílias estão sendo afetadas. O método escolhido está errado”, afirmou.

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Para o parlamentar, a Prefeitura deveria ter promovido um debate mais amplo. “Os governos se instalam e de uma forma repentina e profunda promovem mudanças sem diálogo. É o mesmo método do governo Sartori e é isso que a população não aceita. Vivemos um momento no qual o setor público está sendo transformado no grande vilão. É óbvio que há queda na arrecadação, mas eu acredito que ajustes devem ser feitos com método de modo que a população possa enxergar de forma clara o que realmente está acontecendo”, argumentou.

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Leonel Matias diz que faltou diálogo

O ex-candidato a prefeito pelo PT, Leonel Matias, que também foi até o Legislativo para a audiência da OAB, aproveitou para manifestar sua solidariedade ao funcionalismo. “Tudo o que está acontecendo está errado. Não tem diálogo e há uma inversão de prioridades. Eu lembro do debate do Simca, quando o prefeito disse que em nenhum momento iria atacar direitos trabalhistas”, salientou.

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Leonel destaca ainda que as mudanças salariais do funcionalismo deveriam ter sido discutidas antes de os projetos serem enviados ao Legislativo. “É evidente que faltou diálogo. O prefeito deveria ter chamado a categoria e apresentado os números, que até hoje não foram mostrados, para então formular uma proposta”, defendeu.

Para Leonel, o prefeito Miki Breier deveria ter iniciado as reformas pela redução do seu salário, do vice e dos secretários, além de ter definido um vencimento menor para os diretores. “Um diretor ganha hoje R$ 7 mil. É alto. Nesta crise, este deveria ser o salário de um secretário”, afirma, sem deixar de lado os vereadores.

“Uma forma que eles poderiam fazer é criar um fundo municipal para receber as doações de parte dos salários, que são altos. Poderíamos ter um conselho para gerir esse fundo emergencial para combater a crise. Desta forma, ninguém correria o risco de ser acusado de estar usando a doação para fazer política”, argumenta.

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