Cruzeiro erra pênalti, perde para o misto do Caxias e é rebaixado – oreporter.net – Notícias de Cachoeirinha e Gravataí

Cruzeiro erra pênalti, perde para o misto do Caxias e é rebaixado

Até os 28 minutos do segundo tempo, o Cruzeiro estava se mantendo na elite do futebol gaúcho ao ir empatando em 0 a 0 com o time misto do Caxias no Vieirão, em Gravataí, neste domingo (11). Dois jogadores que o técnico Luiz Carlos Winck mandou para o jogo resolveram a partida para o time de Caxias, rebaixando o Cruzeiro. Nathan ganhou a dividida na raça e cruzou para Daniel Cruz completar para o gol de Deivit.

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O Novo Hamburgo estava empatando fora de casa com o Avenida e o resultado rebaixava o Cruzeiro. Mas quatro minutos depois do gol do Caixas, o Cruzeiro teve uma chance em um pênalti de Julinho em Renner. A esta altura, o Novo Hamburgo já havia aberto o placar e o Avenida empatado, em Santa Cruz do Sul.

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O empate serviria para o Cruzeiro nesta briga com o Novo Hamburgo para fugir do rebaixamento – o São Paulo acabou ficando em último e também caiu de divisão. Willian Koslowski pegou a bola e foi para a cobrança, no canto, mas Gledson defendeu. Com o empate, considerando o resultado igual entre o Novo Hamburgo e o Avenida, o Cruzeiro se manteria na elite pelos critérios de desempate – ambos teriam 9 pontos.

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O técnico Ben-Hur não acreditou no que viu e o Estrelado se atirou para o ataque. No desespero, não conseguiu criar chances claras de gol. Quando Leandro Vuaden apitou o final da tarde, decepção geral com a campanha. Bem-Hur, que foi o responsável por trazer o Cruzeiro para a elite do Gauchão em 2010, quando conquistou o título da antiga Série B, hoje Divisão de Acesso, amargou o sentimento inverso.

O Cruzeiro encerrou o campeonato em penúltimo. Em 11 partidas, obteve duas vitórias apenas – uma sobre os titulares do Grêmio na Arena -,  três empates e seis derrotas. Marcou sete gols e sofreu 13.

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Ben-Hur também comandou o Cruzeiro em 2008, 2013, 2016 e 2017. No último Gauchão o Cruzeiro ficou em segundo lugar na fase classificatória, atrás apenas do campeão Novo Hamburgo, sendo superado nas quartas de final pelo Internacional. Para tentar repetir o desempenho do ano passado, o Cruzeiro manteve parte do grupo que atuou no segundo semestre e muitos jogadores que já jogaram no Estrelado ou com o treinador foram repatriados. Não deu certo.

Ficha técnica:

Escalação S.E.R. Caxias: Gledson; Cleiton (Igor Bosel, 16’º2), Jean, Laércio e Julinho; Marabá, Gilson, Diego Miranda, Túlio Renan (Nathan,26’2º) e Nicolas; Gabriel (Daniel Cruz, 17’2º). Técnico: Luiz Carlos Winck.

Escalação E.C. Cruzeiro: Deivity; Lucas Carvalho (Michel Renner, 20’2º), Fernando Pinto, João Guilherme, Ben-Hur; Jonathan, Foguinho, Wagner; Saldanha (Bolt,8’2º), William Kozlowski, Dê (Jefferson,8’2º); Técnico: Ben-Hur Pereira.

Arbitragem: Leandro Vuaden auxiliado por Elio de Andrade Junior e Leirson Martins.

Gol: Daniel Cruz (28’2º) para o Caxias.

Cartões amarelos: Túlio Renan para o Caxias.

Ben-Hur para o Cruzeiro.

Local: Estádio Antônio Viera Ramos (Gravataí)

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